sábado, 26 de julho de 2014

Rota dos Aromas

É 26 de Outubro de 2013 e dezenas de pessoas estão reunidas no largo da Igreja de Espiunca à espera da inauguração da PR 10 - Rota dos Aromas - do concelho de Arouca. Um percurso circular de 11 km de nível fácil para quem está habituado a caminhar pela floresta e montanha. A um ritmo pausado, a caminhada fica concluída entre três a quatro horas.

Urze


A Rota dos Aromas desvenda os cheiros de muitas plantas usadas para confeccionar chás saborosos (isto de acordo com o gosto de cada pessoa). Urze, carqueza, urtiga, corrijó, funcho, alecrim, rosmaninho e silvas são fragrâncias que podem ser encontradas pelos trilhos da PR 10. Num troço do percurso, é ainda possível caminhar lado a lado com o rio Paiva (ver abaixo fotogaleria).

PR 10 - Rota dos Aromas


Carqueja


A caminhada está marcada para as 9 horas e a saída do largo da Igreja de Espiunca é dada pelo presidente da Câmara Municipal de Arouca, Artur Neves, que, antes, inaugura com um breve discurso a Rota dos Aromas integrada nos percursos pedestres do município. O presidente conta com a ajuda do mentor da PR 10, Sr. Gonçalves, na apresentação da pequena rota.

Artur Neves e Sr. Gonçalves


Igreja Matriz de Espiunca


Camisola  de um 'GUIA' orientador e auxiliar


"Moinhos Tradicionais Milho e Linho"


O percurso é circular e, com tal, pode ter início em qualquer ponto de passagem. Mas, aqui, o ponto de partida é marcado no centro de Espiunca. Depois da formalidade da inauguração, é tempo de sair do largo e, isto, na companhia de indivíduos treinados e identificados com uma t-shirt de 'GUIA' para orientar e auxiliar os participantes da caminhada. 

Logo, a abrir passa-se por moinhos tradicionais edificados pela Junta de Freguesia de Espiunca, actualmente agregada à freguesia de Canelas, e inaugurados a 24 de Abril de 2005. E é também neste primeiro troço que o rio Paiva acompanha os caminheiros que seguem, na estrada asfaltada, em direcção ao lugar de Serabigões. 

Pedaços de broa 


Broa com mel e chá de barbas de milho


Capela do lugar de Serabigões


Um quilómetro e meio depois, deixa-se a estrada e toma-se um caminho antigo para Serabigões, que conduz os caminheiros à capela do lugar. Aqui, os locais esperam os forasteiros para um primeiro regalo. Um lanche composto por broa, mel e diversos chás. Aliás, esta é a primeira degustação de chás com os aromas patentes ao longo da PR 10.

De barriga cheia, deixa-se o lugar de Serabigões e ruma-se por caminhos florestais até Vila Cova para mais uma prova de chás. Pelo caminho, os caminheiros sentem os aromas locais, avistam belas paisagens e vistas panorâmicas. O correr das águas dos ribeiros e o canto dos pássaros dão também um aconchego a quem visita e percorre os trilhos da Rota dos Aromas. 

Ponte de madeira no meio da floresta


À chegada ao núcleo mais antigo de Vila Cova, os caminheiros têm a sua espera mais uma variedade de chás para beber e apreciar os líquidos provenientes das ervas aromáticas da região. É numa eira junto a um canastro (ou espigueiro) que a mesa está posta e a dar as boas-vindas. Mas, depois da degustação, toca a continuar a caminhada. 

À chegada ao lugar de Vila Cova


Paragem inserida num caminho florestal


De Vila Cova parte-se para Espiunca


Já na zona nova do lugar de Vila Cova, atinge-se a estrada de asfalto e, aí, encontra-se uma placa de orientação da PR 10. Espiunca para a esquerda é a indicação e até lá os caminheiros ainda passam pelos lugares de Carvalhas e Melres. Percorrem-se, mais uma vez, caminhos de floresta e passa-se junto a escolas primárias desactivadas e campos cultivados. 

Antiga escola primária de Espiunca


Passada a antiga escola primária de Espiunca e o lugar de Melres, os caminheiros estão prestes a concluir a Rota dos Aromas. Mas, antes do regresso ao largo da Igreja, passa-se junto a Casa do Paúl. Falo de uma casa recuperada que está a espera de turistas interessados em conhecer e usufruir da Natureza local. Cá está mais uma prova de que motivos são o que mais há para visitar Espiunca.

Indicação para a 'Casa do Paúl'


Coreto inserido no largo da Igreja


Organizada e desenvolvida no âmbito do 3º Festival da Castanha, a inauguração da Rota dos Aromas dá a conhecer as ervas aromáticas da região de Espiunca e de Arouca. E o dia 26, retratado acima a partir da descrição da PR 10, fica na memória com a partida à descoberta de mais um percurso pedestre do meu concelho.

A PR 10 - Rota dos Aromas - é mais uma rota que recomendo a todos os caminheiros para visitar, percorrer e descobrir. E, consultando a agenda cultural de Arouca para este fim de semana, deixo também a dica para que, quem possa, saia de casa e rume até ao centro da vila onde decorre o evento "Arouca, uma Recriação Histórica". Imperdível!   

Aventurem-se e bons passeios!

Um até já,

TS

terça-feira, 22 de julho de 2014

Rota do Xisto

A Rota do Xisto é o nome atribuído ao nono percurso pedestre de Arouca. Uma pequena rota (PR) circular de grande dificuldade e de igual grau de beleza com início e fim junto à Igreja Matriz de Canelas. São 16 km e seis horas de caminho onde é possível contemplar imensas dádivas da Natureza.

A presença de xisto marca os trilhos da PR 9


A aldeia de Canelas, a fonte da Levada, o Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC), o lugar de Vilarinho, o miradouro da cascata das Aguieiras, o rio Paiva, a mina do Pereiro, a praia do Vau, a cascata do ribeiro da Estreitinha e os moinhos do ribeiro de Canelas são os grandes atractivos da PR 9 (ver abaixo fotogaleria).

PR 9 - Rota do Xisto 


À entrada de Canelas


Igreja Matriz de Canelas


À chegada a Canelas, uma placa de lousa com a inscrição 'FREGUESIA DE CANELAS'  dá as boas-vindas aos visitantes. Seguindo a estrada asfaltada, os forasteiros encontram uns metros à frente a Igreja Matriz de Canelas. Aqui, tem início a PR 9 - Rota do Xisto.

A PR 9 tem trilhos em comum com a GR 28


Saída da Igreja e subida da rua da Cordoaria


Junto à Igreja, os caminheiros encontram a placa informativa da rota e, depois, atravessam a estrada de asfalto e sobem as escadaria da rua da Cordoaria. Daqui, é (praticamente) sempre a subir até ao CIGC por trilhos rurais e florestais de Canelas.

Mas, antes de chegar ao Centro de Interpretação Geológica, é tempo de conhecer a aldeia e as suas ruas, terrenos agrícolas e casas de xisto. Passa-se perto do restaurante 'Trilobite' e, quase a atingir a mata, vislumbra-se a fonte da Levada. Agora sim, a subida é íngreme e 'puxada'.

Placa informativa da fonte da Levada


Fonte da Levada 


Da Igreja até ao CIGC, a PR 9 partilha o caminho com a GR 28 - Por Montes e Vales de Arouca - e, atingida a estrada nacional 326-1 (Arouca-Alvarenga), a grande rota segue para o lugar de Gamarão de Cima e, de lá, para Arouca, onde termina.

Já a PR 9 toma um caminho florestal em direcção ao ponto mais alto do percurso, com 581 metros de altitude. E, daqui, os caminheiros têm uma vista panorâmica ampla sobre a povoação de Canelas. É incrível! Mas há mais e a próxima etapa é alcançada à chegada ao lugar de Vilarinho.

Placa informativa da PR 9 no largo do CIGC


"Não é permitida a recolha de FÓSSEIS"


Centro de Interpretação Geológica de Canelas


Agora, deixo a descrição da PR 9 de lado para sugerir uma visita ao Centro de Interpretação Geológica. Se pretendem uma visita guiada ao museu e espaço exterior do CIGC, os visitantes e/ ou caminheiros devem atempadamente fazer marcação através do 916352917 ou do lgrf@iol.pt. O custo do bilhete Visita Guiada + Museu é de 4 euros.

No caso de chegarem sem marcação prévia, nem tudo está perdido. Os forasteiros podem visitar o museu aos sábados das 10 às 17 horas e domingos das 14 às 17 horas. No ano de 1820, as primeiras ardósias são exploradas em Canelas. Hoje, os caminheiros podem contemplar o tesouro geológico devido à exploração de ardósias na Pedreira do Valério.  

Meio que envolve o CIGC


"Conheça uma página importante do passado da TERRA"


Deixado o CIGC, os pedestrianistas são encaminhados para o cume mais elevado da PR 9, para o lugar da Mealha e, depois, para Vilarinho. Esta última localidade que, segundo uma laje local, já existia no século IX e que, hoje, é de fácil acesso. Fica junto à EN 326-1, que os caminheiros voltam a percorrer.

Margaridas à chegada a Vilarinho


Vilarinho é um lugar marcado pela ruralidade


Os caminheiros despedem-se de Vilarinho e percorrem uns 100 metros da EN 326-1 até que vislumbram o restaurante 'Paiva à vista'. Aí, viram à esquerda, tomando um caminho florestal largo e de fácil acesso. Daqui, a próxima etapa fica a 1500 metros de distância. Falo do miradouro da cascata das Aguieiras.

A 100 metros de chegar ao miradouro 


A cascata das Aguieiras é avistada do miradouro


À chegada ao miradouro, é de ficar de boca aberta com tremenda beleza natural. A vista panorâmica é rara e é um regalo para os nossos olhos. As águas do ribeiro de Alvarenga precipitam-se e desaguam no rio  Paiva. A vegetação verdejante e as águas límpidas decoram o vale profundo que observa do miradouro.

É lindo! Um pouco assustador, tendo em conta a altura, mas magnífico o cenário. Bem, custa deixar este local e tenho dito. Todavia, há que completar a PR 9 e, ainda, falta um bom pedaço de caminho. Depois do miradouro, a mina do Pereiro é a etapa a atingir.

Mina do Pereiro a 100 metros


A mina do Pereiro é uma abertura escavada no granito e que pode ser visitada pelos caminheiros. E, para isso, têm de possuir uma lanterna pois, caso contrário, torna-se perigosa a entrada. Por isso, sem iluminação passem por lá, mas visitem apenas o espaço exterior. Aliás, na zona do Cabeço do Pereiro é possível olhar para outras bocas de minas.

Chegada à praia do Vau


2 km percorridos da mina do Pereiro ao Vau


Passada a zona mineira e as ruínas da casa do barqueiro, chega-se à praia do Vau a 2 km da mina do Pereiro. O rio Paiva preenche grande parte do cenário, que fica completo com a vegetação grandiosa e a cascata do ribeiro da Estreitinha. É aqui que a PR 9 volta a encontrar a GR 28, seguindo as duas rotas o mesmo caminho até a Igreja de Canelas. Faltam 3.5 km para terminar a Rota do Xisto.

A praia do Vau a 3.5 km da Igreja de Canelas


Rampa do Vau para os barcos de rafting 


Águas do Paiva correm ao lado da PR 9


Ao abandonar a praia do Vau, segue-se caminho em direcção à confluência do ribeiro de Canelas. Isto, sempre na companhia do correr das águas do Paiva. Até que o rio contorna a encosta para a direita e os caminheiros na margem oposta viram para a esquerda e sobem até atingir a estrada asfaltada, passando antes por moinhos locais.

Moinho junto ao ribeiro de Canelas


Já perto de concluir o percurso, é tempo de percorrer alguns trilhos rurais de Canelas. Olha-se para a esquerda e para a direita e avistam-se muitos campos cultivados e povoações. A torre da Igreja sobressai no meio das habitações locais e da vegetação. Esta é a indicação de que o fim aproxima-se.

Torre da Igreja de Canelas à vista


Escadas da Barroca


Coreto e largo da Igreja Matriz de Canelas


Para trás ficam as terras cultivadas, a ETAR de Canelas, o lugar de Além do Ribeiro, o tanque público, as escadas da Barroca e as ruas estreitas que encontram-se nas imediações da Igreja Matriz. Seis horas depois do início, pé ante pé deixam-se pegadas ao longo de 16 km de distância por terras de Canelas.

Aqui, fica mais uma sugestão de caminhada por montes e vales de Arouca. Sendo que a PR 9 é uma rota dura, mas inesquecível (garanto!). Para os (ainda) mais aventureiros, o Clube do Paiva disponibiliza uma série de ofertas ligadas à prática de desportos radicais como o rafting. Sem esquecer que ao Paiva está atribuído o galardão de rio menos poluído da Europa.

Aventurem-se!

Um até já,

TS

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Tesouros das PR's 6 e 7 de Arouca

As pequenas rotas (PR's) 6 e 7 do concelho de Arouca estão recheadas de vida e natureza. Aqui, deixo alguns momentos captados pelos trilhos do Percurso do Carteiro e das Escarpas da Mizarela. Tesouros que guardo na memória.

À Procura do Carteiro



Escarpas da Mizarela


Vales e montanhas, minas, recantos escondidos, rios e ribeiros com águas límpidas, etc... Tesouros da PR 6 - Percurso do Carteiro - e da PR 7 - Nas Escarpas da Mizarela - que esperam pela minha, nossa e vossa visita. 

Aventurem-se!

Um até já,

TS

terça-feira, 15 de julho de 2014

Rota do Ouro Negro

A PR 8 - Rota do Ouro Negro - de Arouca é uma pequena rota que dá a conhecer os caminhos de montanha que ligam o lugar de Fuste à aldeia de Rio de Frades. Dois locais da freguesia de Moldes separados por 6 km de distância e duas horas e meia de tempo. 

Chegada a Fuste


PR 8 - Rota do Ouro Negro 
Março e Junho de 2012


A Rota do Ouro Negro, uma vez feita em travessia, pode ter início em Fuste ou em Rio de Frades. Aqui, marco o início no lugar de Fuste, junto ao coreto situado no largo da capela de Santa Catarina. É, neste local, que a PR 3 - Caminhos do Sol Nascente (já descrita no blog) - cruza-se com a PR 8.

A PR 8 segue, em comum com a PR 3, uns 150 metros. E é, ainda, na aldeia de Fuste que a Rota do Ouro Negro toma caminho para o lugar de Pedrógão, onde os caminheiros depara-se com o primeiro desnível descendente acentuado. Todo cuidado é necessário para ultrapassar o trilho íngreme e estreito. 

Placa informativa da PR 8 junto ao coreto de Fuste


Início no largo da capela de Stª Catarina
Março de 2012


Saída de Fuste em direcção a Pedrógão


Escamação da rocha em "casca de cebola"


Ainda, em Pedrógão, os caminheiros deparam-se com a escamação da rocha em "casca de cebola", que surge da disjunção esferoidal da rocha. Este fenómeno traduz-se em blocos de quartzodiorito que apresentam uma forma arredondada e resulta da fragmentação em camadas da periferia para o centro. Com o tempo, os blocos ficam mais pequenos e redondos provenientes da libertação das escamas mais extremas.

Atingida a estrada asfaltada de Pedrógão, é tempo de abandoná-la logo de seguida e imergir por estradões florestais e caminhos montanhosos em direcção às minas da Pena Amarela. Nesta próxima etapa, descobrem-se as bocas de muitas minas abertas de forma ilegal, aquando a II Grande Guerra, para proceder à extracção de volfrâmio. 

As minas da Pena Amarela são a próxima etapa


Boca de uma mina inactiva de extracção de volfrâmio

Ribeiro da Covela a descer a encosta montanhosa

Ponte de madeira sobre o ribeiro da Pena Amarela

O volfrâmio extraído, noutros tempos, era vendido aos alemães. E estes, por sua vez, utilizavam o minério no fabrico de armas e munições. Hoje, a PR 8 dá a conhecer as encostas que desvendam as bocas das minas, que ficam para trás aquando da chegada a uma ponte de madeira. Por aqui, correm as águas do ribeiro da Pena Amarela.

Antes da ponte, já é possível avistar a formação de cascatas do ribeiro de Covela. Este desce por um leito em escadaria e termina no ribeiro da Pena da Amarela. Já depois da ponte, preparem-se para um desnível ascendente elevado e carregado de obstáculos. Mas nada de desistências pois a aldeia de Rio de Frades está à espera da chegada de caminheiros.

A última etapa a atingir é a aldeia Rio de Frades


Até Rio de Frades encontram-se desníveis descendentes algo moderados e uma grande área de mata com pinheiros e eucaliptos. Já na aldeia observam-se casas de xisto cobertas por lousa e o percurso termina junto à capela local. E é também no largo do lugar de Rio de Frades que tem início a PR 6 - Percurso do Carteiro (já descrita no blog) - de Arouca.

À entrada da aldeia de Rio de Frades


Informação disponível no largo da aldeia de Rio de Frades


Na aldeia de Rio de Frades, os visitantes e/ ou caminheiros lêem numa placa informativa: «Estacione aqui o seu carro/ Percorra a pé a aldeia e descubra os seus mistérios e encantos». É uma óptima recomendação já que o melhor é caminhar e, pé ante pé, deixar um rasto pela montanha e pelas aldeias espalhadas num nada grandioso. 

É tempo de percorrer a PR 8 em sentido contrário


Outro exemplar de uma boca de mina inactiva


Uma vez que o percurso é linear, à chegada a Rio de Frades os caminheiros têm de inverter o trajecto da PR 8 para regressar ao ponto de início da rota. Seis quilómetros de ida e seis de volta que perfazem, no total, 12 km de distância. Sendo assim, deixa-se para trás a aldeia e retoma-se caminho em direcção as minas da Pena Amarela. Segue-se Pedrógão e, por fim, Fuste. 

Tabuleta de orientação perto das Minas da Pena Amarela


Fuste e Pedrogão à vista


Pedrogão e Fuste separados por um desnível acentuado


Fim da PR 8 junto à capela de Fuste
Junho de 2012


As fotografias apresentadas correspondem ao ano de 2012 (ver acima fotogaleria), mais concretamente Março e Junho. Por duas vezes, eu e o FJD, percorremos a PR 8. A primeira posso descrever como uma aventura em busca de uma tarde de convívio numa caminhada de desníveis "pouco significativos", que, mais tarde, revelam-se algo acentuados.

O bom de tudo é sempre a união do Homem à Natureza e meio envolvente. E, como um dia os 'pilhas' foram à procura do 'ouro negro', hoje os caminheiros desfrutam do meio rural, montanhoso e florestal, do ar puro, da água límpida dos ribeiros e da flora que envolve as bocas das minas da Pena Amarela. Motivos mais que suficientes para deixar a sua pegada na Rota do Ouro Negro.

Para findar, deixo mais uma sugestão de caminhada e um novo desafio (a concretizar). Que tal sair um dia bem cedo de casa, partir em direcção a Fuste e, de lá, começar a percorrer a PR 8 até Rio de Frades? E, deste segundo ponto, rumar até Cabreiros pelos trilhos da PR 6? Bela proposta, não? Dois percursos lineares de 6 km, que a contar com a ida e volta totalizam 24 quilómetros.  

Aventurem-se!

Um até já,

TS