O Trilho de São Bento é uma pequena rota (PR) circular com aproximadamente 10.5 km de extensão e quatro horas de duração. Integrada na rede de percursos pedestres "Na Senda de Miguel Torga", a PR 7 tem início e fim no lugar da Seara com proximidade ao Santuário de S. Bento da Porta Aberta. E, daqui, o Pé ante pé parte à descoberta da Serra do Gerês.
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Santuário de S. Bento avistado do pico de uma montanha |
O Santuário de São Bento da Porta Aberta e o vale do rio Caldo servem de companhia a quem percorre a PR 7 da rede de percursos "Na Senda de Miguel Torga". As montanhas, fauna e flora da Serra do Gerês estão sempre presentes, formando belos panos de fundo. Um outro atractivo do Trilho de S. Bento são os antigos fornos de fabrico de carvão que quiçá noutra oportunidade são explorados.
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Rio Caldo e Serra do Gerês |
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Painel informativo da PR 7 - Trilho de S. Bento
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Marca de orientação (sem manutenção) do trilho |
A poucos metros do Santuário de São Bento, é no lugar da Seara que encontra-se o placa informativa do Trilho de S. Bento. Inicia-se o percurso com um desnível ascendente acentuado que, no fim de contas, caracteriza metade da jornada de hoje. A PR 7 é uma pequena rota com poucos quilómetros de extensão, mas que é dura do que toca ao tempo necessário para a completar.
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Caminhos florestais e montanhosos compõem a PR 7 |
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Uma marca de orientação já mais nítida |
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Rio Caldo |
Os trilhos florestais e montanhosos que compõem a PR 7 revelam um grau de dificuldade médio a elevado. Uma dureza que é, no decorrer da caminhada, ultrapassada com os diferentes olhares sobre lugares do concelho de Terras de Bouro. A Serra do Gerês, o vale do Caldo e o santuário lá estão a caminhar lado a lado com os caminheiros.
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Flores amarelas a desabrochar do tojo |
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Detalhe do tojo |
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Serra do Gerês
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A primeira parte do percurso é constituída por um elevado desnível ascendente que, depois de alcançado o ponto mais alto da PR 7, é seguido de um outro desnível acentuado. Mas, agora, trata-se de um desnível descendente. As inclinações elevadas somadas às irregularidades do piso montanhoso explicam o porque de despender quatro horas para realizar os 10.5 km de percurso.
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Pinha |
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Caminho montanhoso |
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Marco situado no ponto mais alto da PR 7 |
Aquando a chegada ao ponto mais elevado do Trilho de São Bento, os caminheiros alcançam uma vista panorâmica incrível sobre o Santuário de S. Bento da Porta Aberta e o rio Caldo. Um retrato lindo que é complementado com as montanhas e vales da Serra do Gerês. Quanto ao ponto, este está assinalado com um marco de cimento que é confundido com as pedras cinzentas da serra.
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Santuário e rio Caldo avistado do ponto mais alto da PR 7 |
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Os trilhos do Gerês também são percorridos pelo gado local |
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Marca de orientação eliminada |
Nos picos mais elevados da PR 7, os caminheiros encontram gado local a usufruir das pastagens da Serra do Gerês. E é a poucos metros do ponto mais elevado do Trilho de São Bento que encontra-se um obstáculo devido à danificação de uma marca de orientação do percurso. Este é um senão para quem desconhece o território e algo que necessita de ser corrigido.
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Gado local usufruí das pastagens da Serra do Gerês |
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Serra do Gerês |
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Um pinheiro numa pedra gigante |
Ultrapassado o obstáculo maior do trilho, inicia-se a acentuada inclinação descendente. Pelo meio, apreciam-se as paisagens e toma-se contacto com a fauna e flora da serra. Pinheiros, castanheiros, fetos, carqueja, tojo e urze ajudam a compor a vegetação do Gerês e dos caminhos da PR 7.
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Junto de castanheiros |
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Ouriço com castanhas |
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A explorar caminhos da Serra do Gerês |
A Serra do Gerês é um chamariz para os amantes da Natureza e das caminhadas. A PR 7 - Trilho de São Bento - é apenas um dos trilhos das Terras de Bouro cujo folheto informativo pode ser adquirido no posto de turismo, situado no centro da vila do Gerês. E, retomando a descrição do percurso, passa-se junto da casa florestal já bem próxima do Santuário de S. Bento da Porta Aberta.
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Veículo agrícola de passagem por um caminho florestal |
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Casa florestal |
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Nas proximidades do Santuário de S. Bento |
Depois da casa florestal, segue-se caminho em direcção à EN-304 que liga as freguesias de Rio Caldo e Covide. Ao atingir a estrada asfaltada, os caminheiros atravessam-na e abandonam-a para seguir um trilho rural que os conduz ao rio Caldo e à ponte da Seara. Aqui, voltam a pisar caminhos florestais e estão próximos da derivação da PR 7.
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Nas proximidades do Santuário de S. Bento |
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Outono é sinónimo de queda das folhas |
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Junto à EN-304 que liga Rio Caldo a Covide |
A derivação da PR 7 - Trilho de São Bento - consiste num pequeno desvio que leva os caminheiros a Gestoso para visitar as furnas. Antigos fornos de fabrico de carvão que são um dos atractivos deste percurso pedestre. E, com alguma insatisfação, esta parte da pequena rota fica por marcar e desvendar pois o tempo não chega, neste caso, para tudo.
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Com vista para o Santuário de São Bento |
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Rio Caldo avistado do Santuário de São Bento |
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No recinto do Santuário de São Bento |
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Estátua de São Bento |
Uma segunda passagem pelo rio Caldo e regresso à povoação do lugar da Seara onde faz-se uma nova intersecção com a EN-304 e termina-se a PR 7 junto do ponto de partida. Concluído o percurso, fica a sugestão de uma breve visita ao Santuário de São Bento da Porta Aberta que à noite tem outro encanto.
Aventurem-se e boas caminhadas!
Um até já,
TS