quinta-feira, 23 de março de 2017

Rota das Bétulas

As caminhadas de Primavera estão à porta e o Pé ante pé inicia esta época com a Secção de Desporto e Lazer da União Recreativa "Os Amigos da Terra" (URATE) de Carregosa. É com este grupo de Oliveira de Azeméis e entre amigos que, no passado domingo (19 de Março), regresso ao Retiro da Fraguinha para uma segunda aventura pelos trilhos da Rota das Bétulas.

A Rota das Bétulas corresponde à PR 2 de S. Pedro do Sul
Junho de 2014

A Rota das Bétulas corresponde a segunda pequena rota (PR 2) do concelho de S. Pedro do Sul e é a escolha do Pé ante pé para dar as boas-vindas à Primavera. Com cerca de 10 km de extensão e três horas de duração, o percurso tem início junto do parque de campismo da Fraguinha. Um retiro natural inserido num arboreto de bétulas que dá nome a esta rota.

Parque de Campismo (retiro) da Fraguinha
Junho de 2014


Placa informativa da PR 2 - Rota das Bétulas
Junho de 2014


Primeira etapa: Fraguinha - Póvoa das Leiras
Junho de 2014


Aconselhado o seguimento das marcas orientadoras
Junho de 2014


Barragem "A Pioneira" em fase de construção
Junho de 2014


Barragem "A Pioneira" já concluída
Março de 2017


Num certo dia de Junho de 2014, o tempo dá sinais de chuva. E, ainda assim, arrisco sair de casa com o meu companheiro de caminhada. O chamado da Rota das Bétulas é forte e a chegada de pequenos raios de sol é compensadora. Passados três anos, o regresso é hoje assinalado com a apresentação de algumas diferenças. O antes e o depois. 

Ponte pedonal sobre a barragem e o Ribeiro do Paivô
Março de 2017


Ribeiro do Paivô junto da Casa da Fraguinha
Junho de 2014


Lagoa da Fraguinha
Março de 2017


Ribeiro do Paivô
Junho de 2017

A caminhar junto da margem esquerda do Ribeiro do Paivô
Março de 2017


Na travessia do Ribeiro do Paivô
Junho de 2014


A aventura inicia-se então junto do parque de campismo da Fraguinha. Daqui, têm duas alternativas. Ou segue-se em direcção ao parque eólico da Coelheira e do Candal. Ou opta-se pela travessia da barragem "A Pioneira". O Pé ante pé escolhe a última a partir da qual é possível admirar a Casa e a Lagoa da Fraguinha. Um início maravilhoso.

Canal de água entre a Fraguinha e Póvoa das Leiras
Março de 2017


Uma casa em ruínas junto do Ribeiro do Paivô
Junho de 2014


Cenário verdejante
Junho de 2014


Povoação do Candal à vista
Junho de 2014


Povoação do Candal à vista
Março de 2017


Capela de Póvoa das Leiras
Junho de 2014


Ao realizar a travessia sobre o ribeiro do Paivô é, desde logo, evidente as diferenças entre o Junho de 2014 e o Março de 2017. Começo pelo cenário que passa de verdejante a cinzento. E esta primeira diferença deve-se as estações do ano e, sobretudo, ao veloz incêndio do passado Agosto que devorou a vegetação de quase todo o território de Arouca e de algumas terras vizinhas.      

Indicações em Póvoa das Leiras para o Candal e para Arouca
Junho de 2014


A caminho do núcleo habitacional de Póvoa das Leiras
Junho de 2014


A caminho do núcleo habitacional de Póvoa das Leiras
Março de 2017


À entrada da povoação de Póvoa das Leiras
Junho de 2014


Os espigueiros destacam-se na aldeia de Póvoa das Leiras
Março de 2017


1.5 km separa Póvoa das Leiras do Candal
Março de 2017


Outra diferença diz respeito à barragem "A Pioneira" que dá vida à Lagoa da Fraguinha. Em 2014, os sinais de obras já eram visíveis. No entanto, o ribeiro do Paivô não passava disso mesmo. Um pequeno riacho que, hoje, forma uma bela lagoa. E a partir daqui segue-se um caminho junto a um canal de água que conduz os caminheiros a Póvoa das Leiras.

A percorrer um pequeno trilho florestal
Março de 2017


Pequena ponte sobre o Ribeiro do Paivô (segunda travessia)
Março de 2017


Ribeiro do Paivô de passagem pelo Candal
Março de 2017


Na primeira aventura pelos trilhos da Rota da Bétulas
Junho de 2014


Três anos depois... (descubram as diferenças)
Março de 2017


A caminho da aldeia do Candal
Março de 2017


Alcançado o lugar de Póvoa das Leiras, ficam para trás cerca de três quilómetros. E, aqui, entra-se por breves momentos na estrada de asfalto que apresenta-nos a capela e coreto da povoação. Um pouco mais abaixo, percorre-se à zona habitacional que brinda-nos com os seus belos espigueiros (também conhecidos por canastros). 

Do Candal é possível avistar as ruínas de Regoufe (G22)
Março de 2017


Na chegada à aldeia do Candal
Junho de 2014


Na chegada à aldeia do Candal
Março de 2017


Na zona antiga da povoação do Candal
Março de 2017


Lugar de Póvoa das Leiras avistado do Candal
Março de 2017


A Grande Rota de Arouca passa pelo Candal
Março de 2017


À saída de Póvoa das Leiras, os caminheiros estão a 1.5 km de alcançar a aldeia do Candal. Localizada na Serra da Arada, esta povoação integra a União de Freguesias de Carvalhais e Candal e vê passar muitos forasteiros nas suas ruas. Seja a caminhar ou a passear, os curiosos deslocam-se à zona antiga da povoação.

Viela no núcleo habitacional antigo do Candal
Março de 2017


Uma pequena pausa no Candal para um registo fotográfico
Março de 2017


Do Candal à Fraguinha ainda faltam 4.2 km de caminho
Junho de 2014 


Na área nova da povoação do Candal
Março de 2017


Tulipas (uma agradável surpresa)
Março de 2017


À saída da povoação do Candal
Março de 2017


E, já na área nova da povoação do Candal, os caminheiros estão a 4.2 km de retomar ao ponto de partida do percurso. É a altura de tomar o caminho que estabelece a ligação entre o Candal e o Parque Eólico da Coelheira. Um trilho empedrado e estreito que, outrora, conduzia a população da  aldeia até às minas das Chãs. Isto no tempo da extracção do volfrâmio.

É importante ter muita atenção às marcas do percurso
Março de 2017


Num pequeno desvio do percurso
Março de 2017


Socalcos de Póvoa das Leiras
Junho de 2014


Caminho de ligação entre o Candal e o Parque Eólico
Junho de 2014


A percorrer um caminho empedrado
Março de 2017


Povoação do Candal
Junho de 2014


Ultrapassado o desnível ascendente do caminho empedrado, atinge-se o planalto do Parque Eólico da Coelheira onde nasce o Ribeiro Escuro. E é na companhia deste pequeno riacho que desce-se uma pequena encosta. Este pequeno desnível é a recta final do percurso. Um fim que soma cerca de 10 km de pegadas culminadas junto das bétulas do parque de campismo da Fraguinha.   

À chegada ao Parque Eólico da Coelheira/ Candal
Junho de 2014


À chegada ao Parque Eólico da Coelheira/ Candal
Março de 2017


A caminho da Fraguinha
Março de 2017


Parque Eólico da Coelheira/ Candal
Março de 2017


Arboreto de bétulas junto do parque de campismo da Fraguinha
Março de 2017


Retiro da Fraguinha
Junho de 2014


Concluída a Rota das Bétulas,  o sentimento  é de agradecimento pela companhia, pelo percurso, pela paisagem, pela fauna e flora, pela história, pelo conhecimento e pela partilha. Uma pequena rota circular que o Pé ante pé vive em duas épocas diferentes e transmite num só tempo e espaço. Em 2014, o êxtase do desconhecido. Em 2017, a partilha e o convívio.    

Aventurem-se e boas caminhadas!

Um até já,

TS