terça-feira, 26 de julho de 2016

Recriação Histórica de Arouca III

As portas do Mosteiro fecham, a 24 de Julho, com o cortejo e velório de uma freira. A representação termina com o sentimento de dever cumprido e a festa essa continua no exterior com o despique de bandas. A noviça castigada e a sua moça fogem do convento com a ajuda do primo. E todos os figurantes de "Arouca, Uma Recriação Histórica" desfilam no terreiro.

Morte de uma freira e velório no último dia da recriação*


A Recriação Histórica de Arouca fica, no último dia, marcada pelos afazeres daquelas que habitam o Mosteiro (freiras, noviças, meninas de coro e moças) e pela também já habitual animação de rua. A reunião de Capítulo, o casamento na Capela da Misericórdia, a visita do Padre-confessor à enfermaria e a morte de uma freira (seguida de cortejo e velório) são os últimos acontecimentos.




















O evento "Arouca, Uma Recriação Histórica" dá a oportunidade a todos os arouquenses e forasteiros de, sem qualquer custo, entrar no Mosteiro de Santa Maria de Arouca. Aqui, presenciam as vivências e acontecimentos de outros tempos ao mesmo tempo que conhecem as instalações do convento. Se não compareceram, aguardem por um novo regresso ao passado. 

Um até já,

TS



* Fotos por Fernando Jorge Duarte


domingo, 24 de julho de 2016

Recriação Histórica de Arouca II

Um concerto do Coro Gregoriano de Lisboa no Cadeiral do Mosteiro, o Pregão e Chamarela e a abertura das portas do convento dão início ao segundo dia de "Arouca, Uma Recriação Histórica". As freiras, noviças e meninas de coro cantam, conversam, rezam e passeiam pelos claustros. Algumas sentem-se indispostas e têm de recorrer aos serviços da enfermaria ou da botica.

Segundo dia de "Arouca, Uma Recriação Histórica"


O Mosteiro de Santa Maria de Arouca ganha vida com os afazeres das moças que, uma vez criadas, cozinham, tratam das roupas e da limpeza do convento. Já as freiras e noviças são senhoras e raparigas de famílias com muitas posses. Algumas delas entregaram-se à vida religiosa por vontade própria e outras por decisão das suas famílias.































Acima, estão registos fotográficos* do segundo dia da Recriação Histórica de Arouca. Uma tarde marcada pelas vivências das residentes do convento e uma noite com Reunião de Capítulo. A animação de rua também sempre presente e, para encerrar, o Incêndio do Mosteiro. Hoje, 24 de Julho, o evento termina com a Morte e Velório da Freira Doente.

Um até já,

TS



* Fotos por Fernando Jorge Duarte

sábado, 23 de julho de 2016

Recriação Histórica de Arouca I

"Arouca, Uma Recriação Histórica" 2016 inicia, a 22 de Julho, com polpa e circunstância. O Terreiro do Mosteiro e as ruas da vila estão em festa. Depois do Pregão e Charamela, a chegada do Bispo de Lamego e D. Abade Geral que vêm assistir à Eleição da Abadessa. As portas do Mosteiro abrem e, num ápice, os claustros ganham vida.

Fuga das Freiras


O Capítulo sob a presidência da D. Isabel de Noronha, a Abadessa eleita, a Roda dos Expostos e a Fuga das Freiras são os acontecimentos que marcam o encerramento do primeiro dia da recriação. Para mais tarde recordar, o Pé ante pé apresenta hoje alguns registos fotográficos* da noite de ontem. O início de uma nova experiência. 





















O segundo dia de recriação é já hoje, 23, com a abertura das portas do mosteiro marcada para as três da tarde. A jornada termina à noite com o Capítulo, a Roda dos Enjeitados, o Frei Simão seguido pelo Incêndio. E a festa culmina com o apagar das chamas. As freiras, noviças, meninas de coro e moças regressam ao convento e, nas ruas da vila, desfilam bombos.

Um até já,

TS



* Fotos por Fernando Jorge Duarte